História do Município

O comércio em Itabaína era, inicialmente, realizado no Riachão do Meio que tinha tudo para ser a sede cidade por localizar-se próximo à estrada velha que fazia ligação entre as propriedades rurais e outros municípios circunvizinhos. Após a construção da BR-101 mudou-se o comércio para o centro do povoado situado às margens da BR. Com isso, a Fazenda Velha vai se desfazendo, uma vez que seus moradores passam a residir e ter seus negócios no povoado citado acima.


Primeiramente chamado de Tabuleiro de Liberina (1940) a cidade de Itabaína teve início com uma barraca de palha que vendia alimentos e bebidas aos tropeiros que transportavam cargas nos animais. Essa famosa barraca ficava às margens da estrada, hoje conhecida como Estrada velha, que ligava as propriedades rurais à cidade de Valença, Nazaré e Aratuípe. Itabaína (como era chamada antes da emancipação) significa Ita=rama e Baina=pedra, ou seja, rama sobre pedras. Com a emancipação política em 24 de fevereiro de 1989 mudou-se o nome para Presidente Tancredo Neves.
A estrada velha servia de apoio às pessoas que transportavam cargas e também às pessoas que necessitavam se locomover para outras cidades.
O surgimento da BR-101, por volta de 1957, possibilitou a aceleração do crescimento em função da maior facilidade no transporte de cargas e passageiros.
A economia do município baseia-se principalmente dos produtos agrícolas. Os mesmos são comercializados na feira local que sempre teve lugar de destaque no comércio da região. Além desses produtos são negociados roupas e alimentos (carnes, peixes, legumes, verduras, etc.).



No centro desse povoado havia uma praça e alguns poucos comércios, segundos relatos de moradores mais antigos essas “vendas de balcão”, como eram conhecidas, comercializavam tudo do que as famílias necessitavam. Os produtos da região, ou seja, cravo, cacau, urucum e a farinha de mandioca eram vendidos nas mesmas mercearias que ainda dispunham de produtos básicos como arroz, feijão, açúcar e café.
As dificuldades eram muitas. Inúmeras pessoas caminhavam até 30 km guiando animais carregados com carga de farinha. Vinham e voltavam uma ou duas vezes por semana.
A principal atividade econômica na época era a produção da farinha de mandioca. As casas de farinha tinham características artesanais e utilizavam a força animal, para o seu trabalho mais pesado, este processo era conhecido como moenda.



Os grandes proprietários de terra arredavam suas plantações de mandioca para facilitar o processo de produção e as famílias por não terem onde produzir utilizava desse meio para garantir sua sobrevivência.
Aos poucos a modernização dos meios de produção se tornou inevitável. As casas de farinha foram beneficiadas com o advento dos avanços tecnológicos, inicialmente com pequenos motores que apenas colaboravam parcialmente com o processo de beneficiamento. Hoje porém, as mesmas dispõem de recursos que acompanham a produção desde o seu inicio até o processo final, tendo como conseqüência o aumento significativo da produção e geração de empregos.



Aos poucos o comércio foi crescendo e vários estabelecimentos se fixaram no município, mas uma característica marcante do comércio local é a presença de camelôs, tanto locais como de outras cidades.



A partir dai se torna visível o crescimento econômico gradativo com a expansão do comércio local, influenciando assim na emancipação política do município. Desta forma o setor econômico passou a atrair novas pessoas, com o intuito de investir e lucrar, aproveitando da mão-de-obra barata.
Os principais centros de geração de renda que podem ser citandos é a feira livre que aos sábados atrai centenas de pessoas que compram e vendem uma grande diversidade de produtos, gerando empregos diretos e indiretos, as fábricas de calçados e polpas que recentemente instalou-se no município empregando dezenas de pessoas, além da própria Prefeitura que gera uma grande quantidade de empregos nos mais diversos ramos e a agricultura que em particular é o carro chefe da economia no município, sendo que todos contribuem para o desenvolvimento do comercio local.



"COMENTÁRIOS"


“A vinda dos gaúchos para nosso município tem gerado empregos além do incentivo do plantio de graviola e maracujá, tornando nosso município o segundo maior produtor de graviola da Bahia.”
André Argolo (Secretário de Agricultura de Presidente Tancredo Neves)

“Ainda não temos ainda uma economia desenvolvida, temos sim uma economia em fase de desenvolvimento,e é justamente este aspecto que diferencia o município de outros da região, enquanto a maioria encontra com sua economia saturada, desgastada e sem motivação”.

Ademar Barreto (Secretário de Administração de Presidente Tancredo Neves)

“É uma região que produz diversos produtos, e isso vem contribuindo significamente para o desenvolvimento do município.”
Josilda Silveira (Secretária de finanças de Presidente Tancredo Neves)